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Pesquisa Científica

v. 19 n. 49 (2010): ROBRAC

Avaliação comparativa da microinfiltração bacteriológica na interface pilar/implante em implantes hexágono externo com 10 e 20 Ncm de torque

  • Flávio Domingues Neves
  • Thiago de Almeida Prado Naves Carneiro
  • Marcel Santana Prudente
  • João Paulo Silva Neto
  • Mário Paulo Amante Penatti
  • Ricardo Alves Prado
DOI
https://doi.org/10.36065/robrac.v19i49.454
Enviado
August 1, 2010
Publicado
August 2, 2010

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a infiltração na interface entre implantes hexágono externo (HE) e pilar cônico inseridos com diferentes torques. Uma suspensão bacteriana de Escherichia coli ATCC 35218 foi preparada em caldo nutritivo de Brain Heart Infusion  a uma densidade padrão de 0,5 McFarland para inoculação dos implantes. Na primeira fase do experimento foram utilizados nove implantes (HE) e respectivo parafuso e pilar Cônico, divididos aleatoriamente em 3 grupos com diferentes volumes de inoculação da suspensão bacteriana (n=3). V0,5: 0,5 µL; V1,0: 1,0 µL e V1,5: 1,5 µL. Todos os implantes foram apertados com torque recomendado pelo fabricante. Na segunda fase do experimento foram utilizados 18 implantes e componentes semelhantes a fase 1. Estes foram inoculados com 0,5 µL de suspensão bacteriana e divididos em grupos apertados com diferentes torques (n=9). T10: 10 Ncm e T20: 20 Ncm. Os conjuntos foram avaliados pela análise da claridade da solução a cada 24 horas por 14 dias. Ao final deste período a viabilidade da bactéria foi verificada. O teste de Kruskal-Wallis foi realizado para comparação entre os grupos (p<0,05). Na primeira fase V1,0 e V1,5 apresentaram indicativo de contaminação bacteriana em todas as amostras após 24 hs. Na segunda fase duas amostras do T10 e uma do T20 apresentaram resultado positivo para contaminação bacteriana. Os resultados mostraram que a intensidade do torque não influenciou estaticamente na microinfiltração bacteriana em implantes HE. Após 14 dias a viabilidade bacteriana foi confirmada.